Um amigo me disse que eu
aproveito os “rolés” para pescar minhas histórias. Ele não está errado. Mas
como resistir ao cardápio das relações humanas? Uma das coisas que mais me
chamam a atenção é a caprichosa arte da conquista. Assistir a sedução em
andamento é um espetáculo. O sorriso que diz “seja bem vindo”, a mão boba e
espaçosa, o desvio estratégico e sutil do corpo, o receio de não parecer fácil
demais, a preocupação em não errar a dose de ousadia e atrevimento, a escolha
dos assuntos, a medida das palavras, o improviso. Afinal, qual a graça de viver
se a gente não pode colecionar essas pequenas lascas de felicidade na memória?
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
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Um comentário:
Lindo... Me identifiquei com as palavras... Você escreve muito bem, parabéns!
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