Depois do terceiro gole de vinho
ela perguntou: em que ano eu entrei na sua vida? Exigiu uma resposta com
rapidez e precisão. Pedi um prazo, um tempo para consultar minhas anotações mentais. Não nasci para os números, mas sempre tive
uma forte relação com os sentimentos. Tentei explicar isso, mas foi tarde
demais. Soltou um “deixa pra lá” e pediu ao garçom o cardápio. O meu gostar não
é refém de calendário. Resmunguei baixinho. Ela não ouviu. Melhor assim. Seria
uma pena voltar pra casa sem provar aquele peixe.
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
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