Passar hidratante era mais que um ritual de beleza,
era uma terapia. Não jogava o creme na pele como se estivesse rebocando uma
parede. Pelo contrário. Pés, pernas, barriga, mãos, braços, seios, pescoço,
ombros, cada parte do corpo tinha um tratamento digno, único, particular. E foi
exatamente na coxa direita, entre um movimento circular e outro, que ela tomou
a decisão. Vou viver de atrevimento, malícia e rebolado. Disse isso olhando
para o espelho, com um gostoso sorriso marginal (de quem aprendeu a botar fogo
no circo e na própria vida).
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
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