Achou o corpo da filha mais quente que o normal. É febre! – sentenciou.
Foi na geladeira, cortou algumas rodelas de batata e colocou sobre a testa da
menina. A filha ria com todo aquele ritual primitivo. Ria também da ingenuidade
da sua adorável mãe. Se ela ao menos soubesse que todo aquele calor não era
culpa de um vírus microscópico, mas os resquícios de um desejo graúdo, latente,
transmitido por um abraço derradeiro.
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
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