A hora do cansaço chega pra todos. Inevitavelmente. E, cá
entre nós, já era tempo daquela menina trocar de pele. Escolheu o dia mais
expressivo pra chutar o balde: segunda-feira. Inventou uma febre súbita e no
trabalho não apareceu. Para mãe, um “não me espere pra o almoço”; para o
namorado, “mais tarde eu ligo”; no lugar do vestido, um biquíni preto; em vez
de salto, dedos cheios de areia. A terça-feira foi de consequências. Em casa,
no trabalho e no amor. Como poderia ser diferente? Ninguém deixa pra trás uma
vida vulgar sem carregar duas ou três cicatrizes.
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
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