
Para os românticos um olhar já é suficiente. Os empíricos preferem submeter o tal sentimento a testes rigorosos de convivência. Os cautelosos apostam todas as suas fichas no tempo, pois ele tem o poder de revelar o que é casca e o que é recheio. Não sei dizer qual foi o método que eles utilizaram. Não importa. Vi o amor nas pequenas escolhas, no planejamento diário, nas responsabilidades compartilhadas, na fadiga após a batalha. Sim, eu estava lá quando ela deixou o pequeno em braços seguros e foi preparar o jantar. O vento que soprava na varanda trazia a alegria de outras moradas. A minha estava em ser tão bem acolhido, em ser testemunha de uma conquista coletiva. Já era madrugada quando abrimos a segunda garrafa de vinho. Naquela hora ninguém pensou em privacidade. Pelo contrário. Escancaramos janelas para a vida entrar.
7 comentários:
Endereço soteropolitano? =)) Lindo lindo. Como sempre.
Show, Panela! Você é mesmo o cara!
Tô aqui esperando o final da trilogia.... hahahahahahah
... Trilogia Baiana!! Heheh...
Mutcho bão
A pessoa tem que ser muito sortuda mesmo para ter um amigo escritor, que não só transforma a vida em poesia, como transforma a vida dela em poesia....
Assim a vida fica ainda mais bonita. Beijo no olho.
Lindo, lindo!
Engraçado como cada um enxerga o amor de um jeito e o aproveita à sua maneira. No fundo, não são amores diferentes - são apenas outros contextos.
Bjus ;*
Respondendo sua pergunta: moro numa cidadezinha do interior de Minas Gerais, Bicas. =]
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