
Ela sempre ganhava o primeiro pedaço de bolo. Um ritual sagrado e previsível. Antes mesmo da faca cortar o recheio os amigos já sabiam o destino daquela fatia. O que eles não sabiam é que por trás daquele gesto existia uma história de perdas, ganhos e muito, muito, muito aprendizado. Soprou todas as velas. Não pediu grana, novas paixões, nem saúde de ferro. Apenas sussurrou numa frequência inaudível: Que o primeiro pedaço do meu bolo sempre encontre tuas mãos abertas. Se isso não for amor o que mais pode ser?
12 comentários:
"Que o primeiro sempre encontre tuas mãos..."
Tão importante isso.
:)
Que sensível, Panelovisk!
E eu reforço:que esse amor encontre as dela e outras mãos para partilhar esse gostinho bom que tem a vida.
Achei mais deliciosamente recheadas essas duas últimas frases que esse bolo aí da foto. Como vc diz: matou a pau!
A gente sabe que é amor, meu bem! Mas é que te zuar na hora de cortar o bolo já faz parte da tradição. ;)
Belíssimo texto!
Marcelo, voltei a atualizar o blog... aparece lá!
Em tempo: Excelente, como sempre, o seu.
Sempre encontrará. ;)
Adorei! =)
"Apenas sussurrou numa frequência inaudível: Que o primeiro pedaço do meu bolo sempre encontre tuas mãos abertas."
Que amigos sensíveis assim, se aproximem sempre, e que eu consiga atingir essa delicadeza.
boa pergunta..
e que bolo..! (não dá pra evitar)
texto curtinho recheado de sensibilidade!
:)
Eu quero um pedaço desse bolo! heheheh
Beijos
amor. puro amor
-q
Belissimo texto, meu amigo! Delicioso e delicado.
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