sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Da série: resgatando anotações

Ninguém disse a ela que o desejo ardia. Aprendeu na pele e com tempo. Também nunca foi de lutar contra as tentações. Pelo contrário. Não sentia culpa alguma em satisfazer seus instintos. Sempre deixou isso bem claro para os amigos e amantes. Ás vezes não era bem compreendida. Mas como agradar gregos, troianos e potiguares? Preferia ser honesta com os próprios sentimentos. Afinal, o desejo sempre foi seu estandarte de êxtase e libertação. E ponto. Naquela noite ela trazia no pára-brisa do seu Fiat um adesivo com palavras explícitas de Rousseau: Eu senti antes de pensar. Assim como um arauto anunciando a chegada e as intenções do seu mestre.

6 comentários:

Anônimo disse...

tb quero. será que me ensinam como faz? eu penso demais. afff.. =/

Ve Barbosa disse...

hummm.. fina, muito fina.. e como diria a Debora acima, eu tmb quero aprender... rsrsrs

Olha, q seus textos são maravilhosos isso eu já sei desde q trabalhamos juntos, mas puts, onde vc encontra essas fotos??? eu fico de queixo caído toda vez q venho aq.

E aproveitando q estamos os três* aqui, qndo vamos marcar uma cerveja???


* Refiro-me a eu, você Debora e quem mais quiser beber..rsrs..

Piu...Até mais, meu caro. Aguardo visitas suas.

;o)

Livia Cavalcanti disse...

Falo o mesmo sobre as imagens...é inacreditável o que vejo aqui...é de deixar o queixo caído mesmo...só pode ser um puta garimpo...nem imagino...

Thaís disse...

Me deixou de alma nua.

Bella disse...

Marcelo, Marcelo... essa foi pra "torar", como dizem. Foi visceral, como você diz dos meus textos. Esse olhar é raro mesmo, nunca míope.
Feliz da mulher que te inspirou o texto, por não se sentir culpada pelos desejos. Bem aventurada... rs

Marcela Ohana disse...

se eu te conhecesse, diria que vc escreveu esse texto pra mim, acertou até a marca do carro...
sensacional...