
- Ele é feio, mas é legal.
E assim começou a noite de sábado. Com uma carga extra de sinceridade não ofensiva. Por mais espontâneo que fosse o veredicto da estranha, aquelas palavras já não tinham mais tanto peso. Não para aquele rapaz, que aprendeu a rir da própria cara desde muito cedo. Voltou para casa de manhã, sozinho, como de costume. Adormeceu abraçado com a sua feiúra. Talvez com medo de que alguém tentasse roubá-la. Não o culpo por tanto zelo, cuidado e proteção. Afinal, era tudo o que ele tinha.
5 comentários:
K.O.
KKKKKKKKKKK Que massa, me sinto do mesmo modo as vezes sabia? na só em relação a estética, mas é...haha gostei :)
Vc só esqueceu de colocar o conceito de feiúra da estranha....
:P
marceleza, meu véio, tá na hora de pensar em publicar noutro formato. vamos conversar. M.
É doce e comovente a discrepância profunda sentida e agoniadamente sincera que há entre ambição e realização.
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